TEMER NÃO AGUENTA PRESSÃO E VOLTA ATRÁS.


O  presidente Interino Michel Temer, temendo impopularidade  no início da gestão o que seria um desastre,  volta atrás e,  reativa o extinto Ministério da Cultura.  A extinção do Ministério  gerou manifestação em todo Brasil.   Ao menos 12 capitais registraram protestos contra fim da pasta durante toda essa semana.  Em boa parte das cidades, os locais ocupados foram as sedes da Fundação Nacional das Artes (Funarte) e do Instituto Nacional do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Os protestos também foram contrário ao governo Michel Temer.

Artistas famosos e produtores culturais participaram no Rio como as atrizes Marieta Severo, Renata Sorrah e o ator Marco Nanini.   Aqui em São Luís um grupo de artistas mantiveram a ocupação da sede do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), na Rua do Giz, o prédio foi  invadido no começo   da tarde de quarta (18) para protestar contra o fim do Ministério de Cultura (Minc). Com a repercussão negativa da decisão de incorporar o MinC à Educação, Temer já havia anunciado que toda a estrutura da Cultura será mantida – apenas sem o status de ministério. Para reduzir ministérios, ele incorporou setor à Educação.

Depois de ouvir artistas e representantes do setor, o presidente em exercício decidiu reverter a decisão e devolver à Cultura o status de ministério.  Hoje o  ministro da Educação,  Mendonça Filho, informou que o presidente em exercício Michel Temer decidiu recriar o Ministério da Cultura (Minc). O novo ministro será Marcelo Calero,  anunciado na última quarta (18) como secretário nacional de Cultura. Com a decisão, a Cultura deixa de ser uma secretaria e não ficará mais subordinada ao Ministério da Educação.  Mendonça Filho explicou, em sua conta no microblog Twitter, que a recriação do Ministério da Cultura será feita por meio de Medida Provisória e que a posse do novo ministro será na terça-feira (25). Antes de indicação de Calero, a intenção do presidente em exercício era nomear uma mulher para a comandar a área e assim responder às críticas por um ministério exclusivamente de homens.

MARCELO CALERO

O novo ministro da Cultura, o carioca Marcelo Calero, 33 anos, é diplomata, estudou no Colégio Santo Inácio e se formou em direito na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). Tem passagens pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e pela Petrobras. Em 2007, passou a atuar como diplomata e chegou a trabalhar na embaixada do Brasil no México. Calero trabalhou na assessoria internacional da Prefeitura do Rio e chegou a acumular a Secretaria Municipal de Cultura e a presidência do Comitê Rio450, órgão criado para organizar a celebração do aniversário da cidade.

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