João Alberto salva a cabeça de Aécio Neves
Presidente do Conselho de Ética do Senado, o
senador João Alberto (PMDB-MA), decidiu arquivar o pedido de cassação
contra o senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG) por quebra de decoro
parlamentar. O pedido foi apresentado pelos
partidos oposicionistas Rede e PSOL, depois que Aécio foi citado nas delações premiadas de executivos do Grupo J&F. Ligado
ao grupo político do ex-presidente José Sarney (PMDB), João Alberto alegou
falta de provas ao negar a abertura do processo.
De acordo com o senador, os membros do conselho têm até dois dias úteis
para recorrer de sua decisão, contanto que o recurso reúna pelo menos cinco
membros do colegiado. O mineiro está afastado do mandato desde o dia 18 de
maio, por ordem do ministro do Supremo Tribuna Federal (STF) Edson Fachin,
relator do acordo dos executivos da empresa firmado com a Procuradoria-Geral da
República.
Aécio foi gravado pelo dono do Grupo J&F, Joesley Batista, pedindo
ao empresário 2 milhões de reais para supostamente custear os honorários de seu
advogado, Alberto Zacharias Toron, na Operação Lava Jato. A Polícia Federal
filmou três entregas de 500.000 reais a Frederico Pacheco de Medeiros, primo de
Aécio Neves encarregado por ele de recolher os valores combinados com o
delator.
O tucano foi denunciado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pelos crime de
corrupção passiva e obstrução de Justiça. Se a Primeira Turma do STF, à qual
pertence o relator do inquérito contra o tucano, ministro Marco Aurélio Mello,
aceitar a denúncia da PGR, Aécio se tornará réu e será levado a julgamento.
Além dele, também foram denunciados Pacheco de Medeiros, a jornalista Andrea
Neves e o ex-assessor do senador Zezé Perrella (PMDB-MG), Mendherson Souza
Lima.
A Primeira Turma do Supremo ainda definirá sobre a prisão preventiva de
Aécio pedida por Janot e também a respeito do recurso da defesa do senador
afastado que pede seu retorno ao mandato parlamentar.
Ontem, a pedido do procurador-geral, Marco Aurélio autorizou a abertura
de um segundo inquérito contra Aécio Neves, em que ele será investigado por
lavagem de dinheiro no recebimento de dinheiro da JBS por meio de notas
frias.Presidente do Conselho de Ética do Senado, o senador João Alberto (PMDB-MA),
decidiu arquivar o pedido de cassação contra o senador afastado Aécio Neves
(PSDB-MG) por quebra de decoro parlamentar. O pedido foi apresentado pelos partidos oposicionistas Rede e PSOL, depois que Aécio
foi citado nas delações premiadas de
executivos do Grupo J&F. Ligado ao grupo político do ex-presidente
José Sarney (PMDB), João Alberto alegou falta de provas ao negar a abertura do
processo.
De acordo com o senador, os membros do conselho têm até dois dias úteis
para recorrer de sua decisão, contanto que o recurso reúna pelo menos cinco
membros do colegiado. O mineiro está afastado do mandato desde o dia 18 de
maio, por ordem do ministro do Supremo Tribuna Federal (STF) Edson Fachin,
relator do acordo dos executivos da empresa firmado com a Procuradoria-Geral da
República.
Aécio foi gravado pelo dono do Grupo J&F, Joesley Batista, pedindo
ao empresário 2 milhões de reais para supostamente custear os honorários de seu
advogado, Alberto Zacharias Toron, na Operação Lava Jato. A Polícia Federal
filmou três entregas de 500.000 reais a Frederico Pacheco de Medeiros, primo de
Aécio Neves encarregado por ele de recolher os valores combinados com o
delator.
O tucano foi denunciado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pelos crime de
corrupção passiva e obstrução de Justiça. Se a Primeira Turma do STF, à qual
pertence o relator do inquérito contra o tucano, ministro Marco Aurélio Mello,
aceitar a denúncia da PGR, Aécio se tornará réu e será levado a julgamento.
Além dele, também foram denunciados Pacheco de Medeiros, a jornalista Andrea
Neves e o ex-assessor do senador Zezé Perrella (PMDB-MG), Mendherson Souza
Lima.
A Primeira Turma do Supremo ainda definirá sobre a prisão preventiva de
Aécio pedida por Janot e também a respeito do recurso da defesa do senador
afastado que pede seu retorno ao mandato parlamentar.
Ontem, a pedido do procurador-geral, Marco Aurélio autorizou a abertura
de um segundo inquérito contra Aécio Neves, em que ele será investigado por
lavagem de dinheiro no recebimento de dinheiro da JBS por meio de notas frias.
Fonte: Veja
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