ELIZIANE GAMA NEM LÁ, NEM CÁ!

Seguindo o caminho da Marina Silva que surpreendeu nas eleições para presidente em 2010, a  deputada estadual Eliziane Gama (PPS) bateu o martelo. Terceira colocada no primeiro turno com 70.582 votos, a deputada ficará neutra no segundo turno das eleições na capital.

As especulações eram grandes que a parlamentar apoiaria o prefeito João Castelo (PSDB) no segundo turno, o que não se concretizou. No último sábado, Eliziane teve uma longa reunião com a coordenação de campanha do prefeito, mas o apoio não foi firmado.

Nesta segunda-feira (15), a deputada estadual agradeceu os votos que teve e liberou seus eleitores para votarem em quem dos dois candidatos, achassem merecedor.

Dos candidatos o prefeito João Castelo foi o que mais procurou a parlamentar para ter seu apoio o que o fez alimentar a esperança de herdar os mais de 70 mil votos dado a candidata. Mas o tiro saiu pela culatra.  Ao saber da neutralidade, Castelo dise: "Se ela se posicionou neutra é porque não está contra mim. Sou um admirador dela, gosto muito dela. Se ela fosse contra mim, ela estava lá do lado do meu opositor. Mas ela não está", comentou.

A posição de Edivaldo foi diferente. O candidato nunca conversou com Eliziane sobre apoios. O único aliado a conversar com Eliziane, dois dias depois do 1º turno, foi o deputado Marcelo Tavares (PSB), mesmo assim sem muita convicção do que queria da ex-candidata. Somente na quinta-feria Flávio Dino (PcdoB), patrono de Edivaldo Holanda, resolveu conversar com Eliziane. Ela reclamou do desprezo do candidato, se disse desconfiada dos aliados ocultos e reclamou do próprio Flávio.

Após a decisão de Eliziane Gama o candidato Edivaldo Holanda falou: "Respeito a postura da deputada, que fez um excelente primeiro turno e alcançou uma votação expressiva, mas sigo meu caminho, com os pés no chão e bastante humildade. A neutralidade de Eliziane não altera o cenário, não altera o jogo", foi o que disse.

Tudo leva a crê que o que pesou na decisão de apoiar ou não os candidatos no segundo turno  foi a expressiva votação nas urnas dos eleitores que não queria nem Edivaldo e nem Castelo governando a cidade. Apoiar um ou outro poderia pôr em risco a força que ganhou nas urnas.

fonte: O Imparcial e o Estado