Cidade Operária sem operação no transporte público.
Durante uma passeata, na manhã desta quinta-feira (17), moradores do Bairro da Cidade Operária chamaram a atenção da Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte (SMTT) para os problemas enfrentados por eles em relação ao serviço de transporte público que atende àquela comunidade. As reclamações eram sobre o longo tempo de espera nas paradas, da superlotação dos coletivos e do estado precário em que se encontram os ônibus ultrapassados e sem manutenções. A demora e a superlotação, segundo os moradores, se dão devido à Cidade Operária ser um corredor para os coletivos que servem outros bairros da região e os ônibus já vem lotados do lugar de origem.
A solução, sugerida pelos manifestantes, seria a criação de duas linhas exclusivas para a Cidade Operária, uma com ponto final nos coretos da Unidade 101 e da Unidade 205. Dessa forma, os moradores do bairro não iriam depender dos ônibus que atendem a Cidade Olímpica, Janaína, Santa Clara, Jardim Tropical ou Jardim América.
De todas as regiões da Cidade Operária, a Unidade 101 é a mais prejudicada pelo serviço de transporte público, uma vez que a única linha de ônibus que passa por lá é a Socorrão 2/Rodoviária, que tem seu ponto final localizado próximo ao Residencial Alexandra Tavares e antes de chegar à Operária passa por, pelo menos, umas quatro comunidades e superlota durante todo o percurso.
Outro problema que dificulta a vida dos moradores da Unidade 101 são os inúmeros buracos existentes na via pela qual os ônibus passam. Isso serve de justificativa para que os motoristas dos coletivos não passem por lá e deixem os passageiros esperando nas paradas por longas horas ou se desloquem para a avenida principal do bairro se não quiserem chegar atrasados aos seus compromissos.
Esta necessidades e bem antiga penso que o problema teve ter a mesma idade do complexo habitacional e nenhuma gestão até agora procurou enxergar esta situação desrespeitosa e humilhante que se vive ali. A falta de respeito com o moradores da Cidade Operária não é novidades para SMTT, que nunca quis se posicionar e tomar uma providência definitiva para solucionar esta demanda. A SMTT insiste cegamente em medidas urgência mais sem estudo e estratégia que são as linhas alimentadoras que levam os passageiros somente até o Terminal de Integração do São Cristóvão, e alimentam mais problemas e humilhação. Cidade Operária a tempo é um pólo habitacional que precisa que a gestão pública municipal a veja não com periferia mais como uma cidade de fato que morre pela falta de infraestrutura e de tantas outras urgências.
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