VISTORIA NA SAÚDE MUNICIPAL EM SÃO LUÍS

As vistorias feitas nos dois principais hospitais municipal de São Luís revelaram o que a população que depende desses hospitais veem sofrendo ao longo dos últimos anos. Abandono completo e a saúde na UTI.

Na segunda-feira (19), a Vigilância Sanitária Estadual entregou à Promotoria de Saúde, o relatório sobre a vistoria que foi realizada, no início do mês de novembro, no Socorrão I.   A Prefeitura de São Luís e o Ministério Público estabeleceram prazos para a solução dos problemas presentes na unidade.

O Ministério Público Estadual decidiu pedir judicialmente, que a Secretaria Municipal de Saúde (Semus) de São Luís busque, em um prazo máximo de 30 dias, solucionar os problemas, como deixar  somente os pacientes das alas amarelas e vermelhas para fazer uma triagem efetiva e assim melhor atendê-los, pois são considerados os mais graves. E 60 dias para retirada de macas dos corredores e transferências dos pacientes das alas azuis e verdes para unidades das UPAs para desafogar o Socorrão I. Caso os problemas não sejam resolvidos, a Vigilância não descarta a interdição do local.

 O promotor recebeu o relatório de inspeção sobre as condições da unidade de saúde Socorrão I. Falta de leitos, com consequente superlotação, além de deficiências na estrutura física e sanitária são alguns dos problemas relatados no relatório, constatados durante vistoria realizada no dia 8 de novembro. Também faltam medicamentos e médicos de plantão, segundo o documento.

 Na tarde desta terça-feira (20), a Vigilância Sanitária Estadual realizou uma vistoria no Hospital Dr. Clementino Moura (Socorrão II). Representantes da Secretaria Municipal de Saúde acompanharam a vistoria. Dentre os problemas identificados estavam: corredores lotados de pacientes, baratas e muita sujeira na cozinha, falta de medicamentos, equipamentos em péssimas condições e pacientes aguardando uma cirurgia há mais de dois meses.

Após a vistoria, que durou cerca de duas horas e meia, a Vigilância produzirá um relatório, que será entregue à Promotoria de Saúde, da mesma forma que ocorreu com o Hospital Djalma Marques (Socorrão I)

A ação do MP que tem a responsabilidade de defender os interesses da sociedade para garantia da cidadania chega tardiamente quando o município gerenciado por João Castelo não move uma palha. As superlotações, pacientes nos corredores, falta de medicação e tantos outros problemas são itens  que acompanham a gestão  municipal a mais de dois anos e é impossível que o Ministério Público nunca tenha tido conhecimento do caos na saúde pública municipal.
Agora o fato de o descaso ter tomado conta da mídia nacional possa ter causado algum desconforto ao brilho da instituição que agora determina prazo que não serão cumprido pela atual gestão pois, um determina em trinta dias e outro sessenta dias quando Castelo já começou a escrever o tal do livro e o prefeito sangue novo, assumi as ações, dividas e todo prejuízo que uma senhora de 400 anos, chamada São Luís vai tem em sua velha  bagagem.

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