MÃE OBRIGA FILHO A FINGIR QUE TEM CÂNCER.
foto ilustrativa |
Uma mãe que
raspou a cabeça e as sobrancelhas de seu filho e o forçou a usar uma cadeira de
rodas para parecer que ele sofria de câncer foi condenada à prisão no Reino
Unido. As informações são do jornal britânico "Guardian".
O caso ocorreu na cidade de Gloucester, no
sul da Inglaterra. A mulher queria que seu filho aparentasse ter câncer para
que ela pudesse receber € 107.397 (R$ 281.493) em benefícios do governo.
Ela conseguiu manter a farsa por três anos,
enquanto o menino tinha entre seis e nove anos de idade, mandando-o para a
escola com uma bandana na cabeça e usando cadeira de rodas. O garoto era
ridicularizado por seus colegas de classe.
Entre as doações que a mãe recebeu durante
o período estão um carro e uma viagem à Flórida. Lá, ela também obrigou o
menino a usar a cadeira de rodas, para que eles não precisassem enfrentar
filas.
O nome da mãe não foi divulgado pelo
tribunal por razões legais. Segundo a sentença, a mulher possuía um distúrbio
de personalidade. No entanto, o juiz Jamie Tabor achou que ela deveria cumprir
três anos e nove meses de prisão pela crueldade com a qual tratou seu filho e
pelos danos psicológicos com os quais o menino terá de lidar pelo resto da
vida.
O garoto e todos ao redor dele acreditavam
que ele estivesse de fato doente. A mãe era a única que sabia que seu estado de
saúde era perfeito.
FIM DA FARSA
"Essas fraudes deram a você [à mãe]
uma grande ajuda financeira. Você se esforçou muito em extrair o máximo de
dinheiro público que podia", escreveu Tabor em sua sentença.
"Eu duvido que, por maiores que sejam
seus problemas psicológicos, você não pudesse interromper a farsa e dizer a
verdade em algum momento. Você é uma mentirosa nata, nada do que você diz pode
ser aceito."
Para receber os benefícios, a mãe
falsificou documentos médicos e os enviou ao Departamento de Trabalho e Pensões
britânico e à escola do menino, dizendo que ele tinha câncer.
A verdade só apareceu depois que o pai do
menino desconfiou do que estava acontecendo e foi conversar com o médico da
família.
Comentários
Postar um comentário