SEM PARDAIS NAS AVENIDAS O PERIGO ANDA SOLTO EM SÃO LUIS.
Foto: De Jesus/OEstado |
O Município não deu prazo para a troca definitiva dos fotossensores, equipamentos responsáveis pelo controle de velocidade dos veículos. De acordo com a Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT), a licitação para a escolha da empresa que será responsável pela substituição dos equipamentos ainda está “em fase inicial”.
A SMTT não informou as razões para a mudança da empresa. Os equipamentos antigos que foram retirados das vias haviam sido instalados em abril de 2014, pela empresa paulista Arco Sinal que, na ocasião, substituiu a EIT-Trana, empresa cearense até então responsável pela sinalização das vias da cidade.
Enquanto a troca definitiva dos equipamentos não é feita, vários trechos das avenidas de São Luís estão sem o controle de velocidade dos veículos. Na Avenida dos Holandeses, por exemplo, ao lado da Lagoa da Jansen – onde os veículos tinham que obedecer a um limite de velocidade de 60km/h –, a preocupação dos pedestres é grande, já que, sem os equipamentos, o risco de acidentes aumentou.
Outro trecho exposto e cujos fotossensores foram retirados é na Avenida Colares Moreira, em frente ao Tropical Shopping. No local, é grande o fluxo de pedestres que se deslocam para os seus locais de trabalho e faculdades. “É complicado porque, muitas vezes, com o sensor, o motorista tinha a preocupação de parar no sinal vermelho. E agora não vai ter mais isso. É um risco para a gente ser atropelada”, disse Maria Cândida, universitária.
Os fotossensores instalados nos semáforos servem para coibir a ação daqueles motoristas que insistem em avançar os sinais de trânsito quando fechados para o trânsito. Sem eles, não há como identificar esses infratores e aplicar as devidas penalidades, o que coloca em risco, não só a segurança de quem trafega nas vias, mas, também, a vida de pedestres que precisam atravessá-las.
De acordo com a Prefeitura de São Luís, a cidade contava com 36 fotossensores. Além destes equipamentos, a capital maranhense ainda possui outras 15 barreiras eletrônicas.
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Reportagem de Thiago Basto do OEstado
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