BALEIA ASSASSINA CHAMADA DE AZUL NO BRASIL


Com sintomas clássicos de depressão, entre eles tristeza sem motivo aparente, a adolescente Luana (nome fictício), de 15 anos, moradora da cidade de Vila Rica, a 1.200 km de Cuiabá (MT), procurou nas redes sociais ajuda para enfrentar o problema. Foi navegando em sites e grupos da internet que a garota descobriu o desafio da Baleia Azul (ou Blue Whale) – o jogo online que leva adolescentes vulneráveis a realizarem tarefas diárias, incluindo a automutilação e, como último desafio, a morte.

Luana é aluna do primeiro ano do ensino médio na Escola Estadual Maria Esther Peres, a mesma onde estudava a adolescente Maria de Fátima Oliveira, de 16 anos, que foi encontrada morta na terça-feira (11) em uma represa, supostamente após cumprir a última tarefa do jogo. Maria de Fátima tinha cortes na coxa e braços e deixou cartas que indicariam a participação dela na brincadeira, que surgiu nas redes sociais russas e tem deixado preocupados pais de todo o Brasil. O caso está sob investigação.

Baleia Azul é uma “brincadeira” macabra aparentemente está ganhando força no Brasil. Começou na Rússia em 2016, o jogo “Baleia Azul” já foi associado a mais de 100 casos de suicídio no mundo.

No jogo, os adolescentes são previamente selecionados para participar de 50 desafios, cumprindo tarefas que vão desde escrever frases e fazer desenhos com lâminas na palma da mão e nos braços, assistir a filmes de terror de madrugada, subir no alto de um telhado ou edifício, escutar músicas depressivas até mutilar partes do corpo.

Uma forma de identificar se alguém está participando do jogo é pelo desafio número oito, onde o participante tem que escrever em seu status no VKontakte (Rede Social Russa) ou no Facebook a hashtag “#i_am_whale”, que significa “Eu sou uma Baleia”.

Depois que jogo diabólico chegou ao Brasil, diversos adolescentes já caíram nessa armadilha, alguns não tiveram a sorte da Luana e tiraram a vida. Na última sexta-feira (14), a agência Tass divulgou que pelo menos três Estados brasileiros abriram casos criminais após mutilações e suicídios sob a influência de “tarefas” estipuladas pela internet, provavelmente conectadas com o jogo russo “Baleia Azul”.

Assim, durante a investigação do suicídio de uma jovem de 16 anos no Mato Grosso, foram encontradas anotações sobre as regras do jogo.

A adolescente, segundo os escritos encontrados, devia realizar as seguintes tarefas: abraçar os pais, pedir perdão e tirar a própria vida. Pouco tempo antes do suicídio, a jovem já vinha realizando automutilação, com cortes nos braços e nas pernas.

 Em Minas Gerais também se investiga a morte de um rapaz de 19 anos, cuja mãe alega estar envolvido com o jogo.  A mulher relata que o filho recebeu tarefas como “fazer selfies em um cinema assistindo a um filme de terror”, “subir no telhado de um edifício alto” e "fazer com uma gilete o desenho de uma baleia no braço".

Segundo o delegado do Departamento de combate a crimes tecnológicos do Maranhão Odilardo Muniz quem fez o papel de curador durante o jogo, a pessoa que dita o cumprimento das regras se presa pode ser enquadra no artigo 122 do Código Penal que diz:  Induzir ou instigar alguém a suicidar-se ou prestar-lhe auxílio para que o faça, a pena é de dois a seis anos, se o suicídio se consuma; ou reclusão, de um a três anos, se da tentativa de suicídio resulta lesão corporal de natureza grave. Odilardo Muniz  participar com outros delegados do país de um grupo de operação para combater este tipo de crime no Maranhão e outros estados

O psicólogo Neemyas alerta, “não existe um grupo de riscos específico ou pessoas predisposta ao ingresso nesses grupos suicidas. Existem sim, pessoas fragilizadas que precisam de atenção” E salienta que a atenção dos país é um fatores mais importante para prevenção desse tipo de situação.

O Pais policiarem as redes sociais dos seus filhos não  pode ser classificado com invasão de privacidade com alguns costumo classificar e se cuidado, controle e vigilância, já que na Redes Sociais estão presentes todos os tipos de pessoas.

Tratando-se ainda de crianças e adolescentes, os Pais devem possuir uma atenção especial sobre de que forma os filhos utilizam a internet, não só dentro como fora de casa. A responsabilidade sobre todos os atos dos filhos recai sobre os Pais e Responsáveis, inclusive na internet.

Em caso de algum dano, seja ele material ou moral, causado por uma criança ou adolescente os Pais serão responsabilizados, conforme ensina o artigo 932 do Código Civil, 


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