ATAQUE HOMOFÓBICO.
Um atirador abriu fogo dentro de uma boate voltada
ao público LGBT em Orlando, na Flórida, nos Estados Unidos na madrugada deste
domingo (12). Autoridades
de Orlando que 50 pessoas morreram e outras 53 ficaram feridas. O agressor morreu durante
troca de tiros com a polícia. O Itamaraty afirmou que, por enquanto, não há
registro de brasileiros entre as vítimas. Segundo a Associated Press, é o pior
tiroteio em massa da história dos EUA.
O número de mortos faz do ataque o mais
fatal decorrente de tiroteio em massa na história dos Estados
Unidos, depois do massacre de
2007 na universidade Virginia Tech, que deixou 32 mortos, segundo a Reuters.
O caso é investigado pelo FBI como um possível
ataque terrorista doméstico, considerando que o suspeito poderia ter
"inclinação" pelo terrorismo islâmico, segundo os agentes federais. A
mídia americana divulgou a identidade do suspeito como Omar Saddiqui Mateen,
mas a polícia ainda não confirmou a informação. Segundo o senador Alan Grayson,
o suspeito é americano, mas sua família é de fora do país.
Hospitais
locais, que ativaram um plano de emergência, afirmam que algumas vítimas estão
em estado crítico e que tentam descobrir nomes de vítimas e dar informações às
famílias. O presidente da sociedade islâmica local participou de uma coletiva
de imprensa junto com autoridades e disse que se tratou de uma ação individual,
que não está ligada a redes terroristas. Ele elogiou o trabalho da polícia e
prestou solidariedade às famílias das vítimas.
ATAQUE A BOATE
A policia de Orlando informou que foi chamada por volta das 2h (3h de Brasília) e, quando agentes chegaram à boate, houve troca de tiros do lado de fora e o atirador voltou para dentro e fez reféns por algumas horas.
"Às 5h nesta manhã, foi tomada a decisão de
resgatar as vítimas mantidas reféns dentro do local. Nossos policiais trocaram
tiros com o suspeito. O suspeito está morto", disse o chefe de polícia de
Orlando, John Mina. Para entrar na casa noturna, a polícia realizou uma
"explosão controlada" com ajuda de uma equipe da Swat. Ao menos um
policial ficou ferido no tiroteio com o agressor, mas a ação da polícia salvou
ao menos 30 vidas, disse Mina.
Não ficou claro quando as vítimas dentro do clube morreram
se foi antes, durante a tomada de reféns ou no confronto entre o atirador e a
polícia. O suspeito portava um fuzil AR-15 e uma arma de pequeno porte, além de
um "dispositivo" não identificado implantado nele. O Corpo de
Bombeiros deslocou uma equipe de desativação de artefatos explosivos, indicou o
jornal local "Orlando Sentinel".A polícia informou que um policial
ficou ferido na ação.
SEGUNDO CASO EM ORLANDO
O caso ocorre um dia depois da morte da cantora Christina Grimmie, assassinada após fazer um show também em Orlando. Kevin James Loibl, de 27 anos, foi identificado como autor dos disparos. A polícia acredita que os dois casos de violência não estão relacionados.
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