DIÁRIO DE BIN LADEN



No dia 2 de maio (no horário local; 1º de maio no Brasil) de 2011, tropas americanas mataram Osama Bin Laden em uma casa no Paquistão, dando fim a uma caçada iniciada pelo menos uma década antes.

Nesta segunda-feira, oficiais do serviço de inteligência americano informaram que documentos apreendidos no imóvel poderão ser consultados pelo público em geral. A divulgação será feita pelo Centro de Combate ao Terrorismo do Exército, mas ainda não foi estabelecido se estarão disponíveis pela internet.

Os papéis envolvem correspondências entre o terrorista e seus afiliados, além de um diário escrito à mão pelo próprio Bin Laden. A idéia, segundo os oficiais, é mostrar que os documentos demonstram como o grupo terrorista trabalha e provam que o líder da AL-Qaeda estava auxiliando na preparação de outros ataques a alvos americanos.

A divulgação é mais um marco simbólico relacionado aos 11 de setembro a se cumprir nos últimos dias. Na semana passada, três viúvas, filhas e netos de Bin Laden que estavam detidos no Paquistão foram deportados para a Arábia Saudita. A saída dos familiares é mais um passo na tentativa de Islamabad de por fim à sua conturbada relação com o terrorista, que viveu no país por seis anos e ali teve quatro filhos — dois em um hospital do governo — sem ser descoberto.

“Se vocês querem um adesivo de para-choque para resumir como o presidente Obama lidou com a herança que nos deixaram, é bem simples: Osama Bin Laden está morto e a General Motors está viva”, disse o vice-presidente Joe Biden, de acordo com os extratos de um discurso que a equipe de campanha democrata divulgou no dia 26 de abril.

Obama, diretamente, questionou sobre se o seu rival, o republicano Mitt Romney, iria tomar a mesma decisão de matar Bin Laden. “Claro que sim”, afirmou Romney nesta segunda-feira


Fonte: O globo

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