Geração de emprego começa a reagir no Maranhão


O comércio foi o único segmento que não apresentou saldo positivo na criação de postos de trabalho na economia maranhense em junho, fechando o mês com a eliminação de 258 vagas de empregos formais, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Apesar disso, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Maranhão (Fecomércio-MA) acredita que o mercado de trabalho maranhense vem esboçando uma reação nos últimos meses, considerando que o saldo negativo de empregos no comércio foi menor do que o registrado em maio, quando o setor extinguiu 932 postos.
 
De acordo com a Fecomércio-MA, o comércio atua no fim do processo produtivo, o que contribui para a geração de empregos de forma lenta e gradual. Segundo o Caged, no mês de maio foi registrado o saldo positivo de 782 novos postos de trabalho no estado, com destaque para os setores de Agropecuária (+409), Serviços (+392), Indústria (+346) e Construção Civil (+318). Já no mês de junho, o mercado de trabalho voltou a registrar variação absoluta positiva entre o número de admissões e demissões no estado, com a criação de 1.531 novos postos de trabalho, com destaque para a Construção Civil (+867), Agropecuária (+765) e Indústria (+118).
 
No entanto, apesar da recuperação ensaiada nesses últimos meses, o primeiro semestre do ano encerrou com a eliminação acumulada de 4.233 postos de trabalho na economia maranhense, sendo o Comércio o principal setor responsável por esse saldo negativo (-3.971), seguido da Construção Civil (-1.206) e da Indústria (-734). No acumulado dos últimos doze meses até junho, a situação do mercado de trabalho aponta para a extinção de 9.252 vagas de empregos formais no estado.
 
 
 

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