ACABA O HORÁRIO POLITICO.
BRASÍLIA
- Depois de
45 dias de
programação, com 260 minutos diários em rede de rádio e televisão aberta para
publicidade de candidatos, finalmente acaba hoje a três dias das eleições para
o primeiro turno o horário político.
Hoje
também é o último dia para a realização de comícios e o uso de aparelhagem de som
para divulgar as candidaturas. Os debates entre candidatos só podem ser
veiculados se tiverem início nesta quinta-feira. O próximo sábado (4), véspera da
eleição, é o último dia para os candidatos fazerem carreatas, distribuírem
panfletos nas ruas e para carros de som circularem.
No dia da eleição, a Justiça
Eleitoral proíbe qualquer manifestação a favor dos candidatos. A propaganda
boca de urna é considerada crime eleitoral e pode resultar em prisão em
flagrante e pena de seis meses a um ano de detenção, além de multa de R$ 5 mil
a R$ 15 mil. No domingo (5), o eleitor poderá comparecer à seção de votação
usando broches, adesivos, bandeiras, desde que manifeste sua preferência de
forma silenciosa.
Ao
contrário do que muitos pensam, o horário eleitoral só é gratuito para os
partidos, mas são pagos pelos cofres públicos. As emissoras de rádio e
TV, apesar de serem concessões públicas, recebem do tempo disponibilizado
à propaganda eleitoral uma dedução de impostos em 80% do valor do seu horário
comercial. Nas eleições de 2014, a Receita Federal estimou o valor de R$
839,5 milhões em isenções dadas às emissoras pela exibição do horário
eleitoral.
Em um
eventual segundo turno para presidente e governadores, o horário eleitoral será
dividido igualmente entre os candidatos. Neste caso, os programas serão
exibidos de segunda a domingo, totalizando duzentos e vinte minutos
diariamente. Caso só haja disputa para um dos dois cargos, a propaganda
eleitoral será pela metade, ou seja, 110 minutos diários.
No
dia da eleição, a Justiça Eleitoral proíbe qualquer manifestação a favor dos
candidatos. A propaganda boca de urna é considerada crime eleitoral e pode
resultar em prisão em flagrante e pena de seis meses a um ano de detenção, além
de multa de R$ 5 mil a R$ 15 mil.
Fonte: agência Brasil
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