TELEXFREE: ACESSO VIRTUAL NEGADO.
O acesso ao escritório virtual do site da empresa Telexfree está
bloqueado desde esta segunda-feira (15) e, dessa forma, os associados não
conseguem visualizar seus ganhos. Um comunicado foi feito na página do Facebook
da companhia. De acordo com o advogado Horst Fuchs, a medida precisou ser
tomada porque hackers tentaram invadir o sistema. Ainda não há prazo para a
situação se normalizar.
A Telexfree está sendo investigada poe suspeita de pirâmide financeira, e desde o final de junho estão
proibidos os pagamentos de comissões, bonificações e quaisquer vantagens oriundas
da companhia aos divulgadores, além de novas adesões à rede, conforme decisão
judicial. O descumprimento a qualquer das determinações pode gerar o pagamento
de multa de R$100 mil por cada novo cadastramento ou recadastramento e por cada
pagamento indevido.
O advogado explicou que o bloqueio do escritório
virtual não tem ligação com decisão judicial. “Essa parte do portal continua
bloqueada enquanto algumas medidas são tomadas pelos departamentos de segurança
e tecnologia de empresa. Hackers estavam tentando invadir o sistema e até que
não esteja seguro, vamos manter como está, mas garantimos que os ganhos dos
divulgadores continuam congelados”,
A juíza Thaís Borges, da 2ª Vara Cível da Comarca
de Rio Branco, no Acre, julgou favorável a medida proposta pelo Ministério
Público do Estado do Acre para suspender as atividades da Telexfree, no último
dia 18. Com a decisão, foram suspensos os pagamentos e a adesão de novos
contratos à empresa até o julgamento final da ação principal, sob pena de multa
diária de R$ 500 mil em caso de descumprimento e de R$ 100 mil por cada novo
cadastramento. A magistrada afirmou que a decisão não configura o fim da
empresa, apenas suspende as atividades durante o processo investigativo.
Os advogados da empresa chegaram a entrar com
pedido de reconsideração após a decisão da juíza, mas que foi negado pelo Tribunal de Justiça do Acre.
Entenda o Caso
A atuação da empresa em todo o país foi suspensa por decisão da justiça acreana no dia 18 de junho, pela juíza Thais Borges. A Telexfree é suspeita de atuar em um esquema de pirâmide financeira, ilegal no Brasil. O desembargador Samuel Evangelista manteve a decisão ao indeferir o pedido de revisão de sentença, apresentado pelos advogados da empresa.
Desde então
diversas manifestações foram realizadas em Rio Branco e em outras cidades do Brasil. Uma comitiva formada
por divulgadores de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Rondônia, Mato Grosso,
Ceará, Espírito Santo, Paraná, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Santa Catarina
reuniu-se no dia 1 de julho na capital acreana para acompanhar o caso.
Na terça-feira
(2) a ministra Isabel Gallotti, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), manteve
suspensas as operações da Telexfree.
O tribunal não chegou a analisar o recurso da empresa Ympactus Comercial Ltda,
operadora da Telexfree, por entender que ainda havia pendências para serem
analisadas pelo Tribunal de Justiça do Acre.
G1 Espírito
Santo
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