CLIMA QUENTE NO QUARTEL DA PM.
A chapa
esquentou na última sexta-feira, 14, no Comando Geral da Polícia Militar do
Maranhão, no Calhau. Inquérito Policial Militar (IPM) aberto e a decretação da
prisão do major Antônio Ferreira Brandão eram uma das pautas das conversas
entre os oficiais e praças no quartel e nas diversas companhias tanto na
capital quanto no interior do estado. O major está sendo acusado ter agredido
fisicamente o comandante da PM, coronel Franklin Pacheco, durante uma partida
de futebol, na última quinta-feira, que ocorreu dentro do quartel.
Segundo
informações da assessoria de comunicação da Secretaria de Segurança Pública,
foi aberto um Inquérito Policial Militar para apurar a agressão física ocorrida
na partida de futebol e têm como personagens o major Brandão e o coronel
Franklin. O trabalho de investigação ficará a cargo da Corregedoria Militar. A
assessoria também informou que o major cometeu um crime militar de natureza
grave, pois, segundo o Código Penal Militar (COM), no artigo 157 do capítulo
III, agredir fisicamente o oficial ou qualquer outro militar é uma transgressão
grave e cabe pena e uma delas, a prisão em regime fechado.
Coronel Franklin Pacheco, teria sido agredido por
major que comandou greve de policiais. Até o momento , o coronel Franklin
ainda não se pronunciou oficialmente
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sobre o assunto, mas, a 5º
sessão da PM informou que devido à gravidade do fato não há prazo para que a
prisão deixe de ser flagrante.
Foco na mídia
Corregedoria da Polícia Militar à emissora de
televisão Difusora, que o IPM foi aberto para apurar a briga entre os oficiais.
Ainda informou que o major poderia se apresentar ao comando da PM, e chegou a
lamentar que fato como esse nunca aconteceu na história da corporação militar.
Devido à gravidade do acontecido, o major Brandão pode ser preso dependendo do
que for apurado, inclusive, expulso da PM.
Esse major foi um dos líderes do movimento
paredista que atingiu praticamente todo o efetivo da Polícia Militar, ou seja,
mais de seis mil homens. Também foi frisado que dentro do quartel há um
espírito de desânimo, situação comentada pelos próprios oficiais. Pois, a briga
entre os dois militares seria apenas a ponta de um grande problema de
indisciplina e interferências de toda ordem, inclusive, político-partidária no
meio da instituição.
O secretário de Segurança Pública, Aluísio Mendes,
disse que apesar da gravidade do fato, uma agressão de um subordinado direto,
não é cogitada mudança no comando da PM. Ele apenas frisou que o caso será
apurado e a Corregedoria Militar vai tomar todas as medidas para solucionar a
problemática.
ENTENDA O CASO
Na manhã da última quinta-feira, 13, oficiais da PM
participavam de jogo de futebol, no Comandado Geral da PM, localizada no
Calhau, e estava sendo apitada pelo coronel Ivaldo Barbosa. Em um dos lances da
partida, houve um “encontrão” entre o major Brandão e o coronel Franklin.
Segundo alguns militares, não identificados, o “empurrão” foi ocasionado pelo
coronel e o que foi o suficiente para que o major agredisse fisicamente o
comandante. Militares tentaram intervir, no momento, mas, receberam a ordem
concedida pelo coronel que não se envolvessem ou apartasse o duelo. Após o
fato, o major tomou rumo ignorado e de acordo com alguns comentários dentro da
corporação, major Brandão é habilitado em artes marciais.
Fonte: O Imparcial
Ismael Araujo
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