Tentativa de roubo ao banco em SP tem foragido de Pedrinhas
Entre os bandidos da quadrilha
que tentou entrar na história como o
maior roubo a um banco do mundo que aconteceria em São Paulo, está um foragido do presídio de Pedrinhas,
trata-se de Marcos Paulo Chini, paulista que estava preso no Complexo Penitenciário de São
Luís em Pedrinhas, quando foi beneficiado com a saída temporária do dia das
mães este ano e não retornou para o sistema prisional.
O
líder da quadrilha que construiu o túnel para roubar o Banco do Brasil na Zona
Sul da capital paulista, Alceu Ceu Gomes Nogueira, foi um dos idealizadores
do roubo à transportadora de valores Prosegur, no Paraguai, no primeiro
semestre deste ano. A polícia ainda investiga uma possível ligação dele com o
PCC.
No último mês de abril, homens
fortemente armados invadiram a sede da Prosegur, em Ciudad del Este, naquele
que, segundo jornais locais, foi o maior assalto da história do país. Quase US$
12 milhões, ou R$ 37 milhões, foram roubados - parte do valor foi recuperado
posteriormente.
O assalto ao Banco Central
ocorreu em Fortaleza, em 2005, também via construção de um túnel. Na
oportunidade, porém, a ação dos bandidos foi bem-sucedida. Segundo estimativas
da Polícia Federal, com base no peso das cédulas roubadas, R$ 164 milhões foram
levados.
Já no caso do crime na Avenida
Paulista, assaltantes roubaram uma grande quantia em dinheiro e joias de uma
agência do Itaú, mas os valores não foram divulgados. A ação dos criminosos
demorou cerca de dez horas e o caso só veio à tona oito dias depois de
acontecer. Mais de 150 cofres de clientes foram revirados.
Além de Alceu, que tem
diversas passagens pela polícia e já era procurado por formação de quadrilha,
outras 15 pessoas foram presas por participação na tentativa de assalto ao
Banco do Brasil em São Paulo. Apenas dois dos detidos não tinham histórico
criminal.
Comentários
Postar um comentário