Tentativa de roubo ao banco em SP tem foragido de Pedrinhas

Entre os bandidos da quadrilha  que tentou entrar na história como o maior roubo a  um  banco do mundo que aconteceria em São Paulo,  está um foragido do presídio de Pedrinhas, trata-se de Marcos Paulo Chini, paulista que  estava preso no Complexo Penitenciário de São Luís em Pedrinhas, quando foi beneficiado com a saída temporária do dia das mães este ano e não retornou para o sistema prisional.

 
 Marcos foi preso em novembro de 2015 após assaltar a Caixa Econômica Federal, da cidade de Bacabal, no dia 6 de outubro do mesmo ano. Ele foi preso juntamente com outros dois comparsas, que invadira a agência fortemente armados. O trio foi preso no aeroporto de Teresina, no Piauí.
 
 O bando gastou R$ 4 milhões de reais na logística e em equipamentos para realizar o roubo. Um túnel já havia sido escavado de uma casa a aproximadamente 600 metros da instituição financeira até o alvo. Seria o maior assalto a banco da história, se a polícia não tivesse frustrado os planos da quadrilha.
 
O líder da quadrilha que construiu o túnel para roubar o Banco do Brasil na Zona Sul da capital paulista, Alceu Ceu Gomes Nogueira, foi um dos idealizadores do roubo à transportadora de valores Prosegur, no Paraguai, no primeiro semestre deste ano. A polícia ainda investiga uma possível ligação dele com o PCC.
 
No último mês de abril, homens fortemente armados invadiram a sede da Prosegur, em Ciudad del Este, naquele que, segundo jornais locais, foi o maior assalto da história do país. Quase US$ 12 milhões, ou R$ 37 milhões, foram roubados - parte do valor foi recuperado posteriormente.
 
O assalto ao Banco Central ocorreu em Fortaleza, em 2005, também via construção de um túnel. Na oportunidade, porém, a ação dos bandidos foi bem-sucedida. Segundo estimativas da Polícia Federal, com base no peso das cédulas roubadas, R$ 164 milhões foram levados.
 
Já no caso do crime na Avenida Paulista, assaltantes roubaram uma grande quantia em dinheiro e joias de uma agência do Itaú, mas os valores não foram divulgados. A ação dos criminosos demorou cerca de dez horas e o caso só veio à tona oito dias depois de acontecer. Mais de 150 cofres de clientes foram revirados.
 
Além de Alceu, que tem diversas passagens pela polícia e já era procurado por formação de quadrilha, outras 15 pessoas foram presas por participação na tentativa de assalto ao Banco do Brasil em São Paulo. Apenas dois dos detidos não tinham histórico criminal.

 


 

 

 

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