MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL PEDE SEGURANÇA A PF PARA ÍNDIOS NO MARANHÃO.

O Ministério Público Federal (MPF) do Maranhão pediu nesta ontem (segunda-feira) reforço policial à Secretaria de Segurança Pública do Estado e à Polícia Federal aos indígenas do povo gamela, nas aldeias Piraí e Cajueiro, em Viana (220 km de São Luís), onde no domingo (30) índios foram baleados e feridos a golpes de facão. O governo do Estado apura em que circunstâncias os fatos aconteceram, mas as primeiras informações apontam para um ataque por parte de fazendeiros na região.

O MPF também pede que a Funai (Fundação Nacional do Índio) se manifeste sobre as providências adotadas ante a iminência de possível novo ataque aos indígenas. A situação na região seria de extrema gravidade.

 Vários indígenas estão hospitalizados, segundo o MPF, com balas alojadas pelo corpo e com ferimentos provocados por cortes. Ao menos 12 feridos, foram oito índios espancados,  entre eles quatro mulheres indígenas,  cinco  feridos hospitalizados,  um perdeu a mão e  tentaram matar ex-coordenador da Pastoral da Terra, Inaldo  Serejo com tiro na cabeça.   

 O indígena Aldelir Ribeiro, 37, teve as mãos decepadas com golpes de facão em um confronto ocorrido no domingo (30) no município de Viana, no Maranhão. De acordo com a CPT (Comissão Pastoral da Terra), ele também levou dois tiros, um na costela e outro na coluna  e teve os joelhos cortados. Ribeiro pertence à etnia gamela e está internado em estado grave no hospital Tarquínio Lopes Filho, em São Luís, capital do Estado, onde dará sequência ao tratamento pós-cirúrgico.

A CPT afirmou que ao menos dez indígenas ficaram feridos. O governo diz que foram cinco índios feridos --além de Ribeiro, foram encaminhados para o Hospital Tarquínio Lopes Filho José André Ribeiro, 45, com trauma craniano por agressão física; e José Ribamar Mendes, 46, que sofreu fratura exposta. Também contabiliza duas pessoas do grupo dos fazendeiros com ferimentos, mas que já receberam.


Hoje pela manhã a Comissão de Direitos Humanos juntamente com  CARITAS, Comissão Pastoral da Terra, Conselho Indigenista Missionário- CIMI, Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco Babaçu- MIQCB, Nucleo.de Direitos Humanos da DPE entre outros vão dar uma entrevista coletiva  e  decide  que caminho irão tomar diante dessa tentativa de massacre indígena. 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

10 MIL NOVOS MOSQUITOS DA DENGUE.

PRÉDIO ESQUELETO DA COHAMA É CERCADO.

Morre o diretor do Colégio Universitário - COLUN