ZIKA VÍRUS A NOVA VIROSE SE ESPALHA POR SÃO LUÍS.


Ministério da Saúde confirmou a circulação do zika vírus no Brasil . Segundo o ministro Arthur Chioro, 8 amostras provenientes de Camaçari, na Bahia, e 8 do Rio Grande do Norte são efetivamente da doença. Elas foram testadas pelo Instituto Evandro Chagas e pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC).

Apesar da entrada do vírus no Brasil e de 1.200 suspeitas sendo investigadas no Nordeste, o ministro disse não haver motivo para preocupação. "O zika vírus não nos preocupa. Trata-se de uma doença benigna que tem uma evolução para cura. A febre é baixa, o maior incômodo é o prurido, manchas vermelhas. Requer muito pouco acesso dos pacientes ao prontos-socorros e serviços médicos. Toda a nossa preocupação é com a dengue, porque dengue mata."

Zika vírus

O zika vírus foi isolado pela primeira vez em 1947 a partir de amostras em macacos Rhesus na floresta Zika, em Uganda. Ele é endêmico no leste e oeste africanos e, no continente americano, foi identificado na Ilha de Páscoa, território chileno, no início de 2014, segundo o ministério.
É uma doença viral que passa sozinha, em geral, após até sete dias. Ela se caracteriza por febre, dores musculares, manchas vermelhas no corpo, inchaço nas extremidades, e dor atrás dos olhos, que também podem ficar vermelhos. A transmissão se dá por meio da picada do mosquito Aedes Aegypti e há um período de incubação de cerca de quatro dias.

O tratamento é baseado no uso de paracetamol para febre e dor. Não há registros de óbitos causados pela doença. Também não há vacinas contra ela. As medidas de prevenção são semelhantes às da dengue e da chikungunya.

A doença, que já é tida como uma epidemia, vem lotando hospitais no país e casos vêm sendo relatados pela população maranhense. Porém, nem a Secretaria de Estado (SES) e de Municipal de Saúde (Semus) confirmam casos da doença. Isso porque ainda não há provas laboratoriais de que se trate do novo vírus. A doença é transmitida pelo mesmo mosquito causador da dengue, o Aedes aegypti. Foram analisados mais de 880 casos suspeitos no Maranhão, mas todos deram negativo para este vírus, segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES).


Amostras de pacientes que se queixaram dos sintomas e foram atendidos na rede de saúde da capital vêm sendo coletadas desde o mês passado. Os materiais foram encaminhados à análise do Instituto Evandro Chagas, no Para, por meio do Ministério da Saúde, para que sejam melhores avaliados. A Semus informa que aguarda o resultado destes exames e o direcionamento do Ministério, para que as medidas sejam tomadas, caso se trate do Zika Vírus. Só então será organizado um planejamento para combater a enfermidade, informa a instituição. Segundo repassado pelo Ministério da Saúde, a Semus informa não haver ainda qualquer confirmação de que os casos relatados na rede hospitalar de São Luís sejam Zika Vírus.

Fonte: programa Bem Estar e O Imparcial

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